terça-feira, 25 de agosto de 2015

SUPORTAR OS BOMBARDEIOS DIANTE DAS BATALHAS


                   Às vezes as angústias e dores que sentimos interiormente se agigantam de uma forma tão profunda, que até mesmo respirar parece doer. Há ocasiões em que são tantas provações e desafios nos testando, que a gente se indaga se conseguirá ver o fim desses momentos, ou se Deus realmente tem visto todo o nosso sofrer. Muitas vezes nossas aflições, nossos ferimentos, nosso desapontamento conosco mesmo e com a vida, são disfarçados por um sorriso irreal, e assim, conseguimos trafegar despercebidos em meio a multidão, gritando em silêncio, mergulhados em uma melancolia sufocante. Realmente há dias que são tormentos, que se arrastam, e parecem durar anos, mas também há dias que nos surpreende, que são restauradores, inspiradores, que nos permite o desabrochar de um sorriso verdadeiro, e o reencantamento pela vida. Ninguém é mais fraco por sentir-se doer, nem mais forte por nada sentir. É o que fazemos das experiências vividas que determina nossa extensão de força e o limite do que podemos suportar. O soldado que mais recebe medalhas não é o que menos se feriu no combate, nem mesmo o que não precisou enfrentar os bombardeios. O soldado que recebe as maiores honras ao término de cada batalha, é aquele que quase derrotado, caído no chão, não perdeu sua fé, confiou em Deus, suportou as dores, se esforçou para levantar, se reergueu, enfrentou os desafios, e venceu sua guerra. Nós decidimos que tipo de soldado queremos ser.

A palavra para hoje é SUPERAÇÃO.

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