Às vezes buscamos nos elastecer tanto no nosso presente, para irmos até o futuro nos consagrarmos diante da colheita de nossos esforços. Nos compenetramos incansavelmente, ou exaustivamente, buscando construir nossos castelos, edificar projetos, realizar sonhos, e desfrutar da presença de algumas pessoas, mas tudo "lá na frente". No entanto, nessa frenética luta diária, nessa correria da perspectiva por dias mais promissores, e de realizações mais significativas, a gente pode "perder" coisas e pessoas de "significações maiores" que estão no nosso "agora". O amanhã é cheio de "incertezas", embora vivamos alimentados da certeza que vamos estar nele, e talvez por isso, nos relaxamos um pouco sobre as "coisas boas" que já possuímos agora, confiando que elas "sempre" se manterão por perto. Esforçar-se pelo amanhã, por oportunidades melhores, e por uma melhor estabilização em quaisquer áreas de nossa vida é natural, é instintivo, é necessário, mas, não "resguardar" um "tempo" para usufruir das presenças especiais que temos, e desfrutar das coisas que estão ao nosso alcance, pode nos fazer ocasionar um "vazio" ou "arrependimento" mais adiante, quando percebermos que muitas coisas e pessoas tinham um "tempo restrito" na vida da gente. O "agora" é sublime, e está cheio de possibilidades e dádivas.
A palavra para hoje é HOJE.
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