terça-feira, 26 de junho de 2018

DEIXAR PARA TRÁS O QUE NOS ROUBA DE NÓS




                    Em alguns trajetos de nosso caminho a nossa vida toma rumos que não imaginávamos e chega a um contexto que não desejávamos. E mediante alguns desses trechos percebemos que algumas pessoas ou situações estão nos sugando as forças e a energia positiva, que estão nos causando inquietações e angústias, causando mais dores do que alegrias, mais cansaço do que motivação, e nos exigindo muitos esforços sem resultados. Algumas situações nos mostram que estamos no nosso limite, no limite do autocontrole, no limite das tentativas, no limite da dedicação, no limite das possibilidades, e sobretudo, no limite de nosso amor próprio. Muitas vezes no propósito de cativarmos ou de mantermos algo ou alguém perto da gente, vamos além de onde deveríamos ir, nos estendemos mais do que o necessário, e através de algumas atitudes ou exigências chegamos por vezes até irmos de encontro aos nossos próprios conceitos e valores. Diante disso, desses contextos que realmente já não nos fazem bem, porque nos causa dores, porque nos diminui, nos faz agir incoerentemente, porque nos afasta de nós mesmos quando nos distância do melhor que há na gente, e porque não trás resultados que realmente sejam condizentes com o nosso propósito, então, é hora de mudar o caminho. E mesmo com a resistência e contra a vontade do nosso coração, é chegado o momento de reavaliar o nosso propósito, de repensar as estratégias da ação, é o momento de pesar as consequências, os danos, a reciprocidade, os frutos. É hora de encerrar ciclos! Porque quando estamos trilhando um caminho que exige muito de nós e o que recebemos não é proporcional aos nossos esforços, aos nossos sentimentos, ou não trás nem um resultado que de fato nos eleve satisfatoriamente, e que ainda, em alguns casos nos deixa com pesos de consciência, está nítido que precisamos dar adeus a esse percurso. Mas dar adeus não é fácil, dói, nos arranca lágrimas, nos faz temer o futuro e outros caminhos, e dessa forma a insegurança tenta nos fazer acreditar que por pior que seja a situação atual, é melhor ficar onde estamos. Mas é preciso quebrar as algemas desse medo, e deixar para trás aquilo que não nos projeta para frente, é preciso colocar um ponto final em um caminho para se iniciar a trilha por outro. E mesmo doendo, e doendo muito, é preciso dar adeus, se vestir de si mesmo e se libertar para recomeçar, pois lá na frente a dor passa, e o espaço dela será preenchido por novos objetivos, por muitas motivações, reciprocidades, e resultados satisfatórios.


A palavra para hoje é FINALIZAÇÕES.



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