Se após aqueles ventos negativos que passam e deixam no chão os vestígios dos nossos planos que não se concretizaram, ficarmos apenas nos lamentando pelo que não deu certo, pelos fracassos, se ficarmos nos vitimizando ou revoltados pelos esforços que fizemos sem obtermos resultados positivos, ou até mesmo se ficarmos pessimistas quanto a seguirmos em frente, não vai mudar o cenário sobre aquilo que não se concretizou. Quando nossos planos dão errado, quando nossas ações não surtem efeito, quando nossas plantações não germinam, quando uma construção nossa desaba, não há porque ficar chorando os cacos, culpando o terreno ou as sementes plantadas, e nem rememorar os passos anteriores para encontrar os porquês. Algumas coisas falham, se destroem, se desviam, sem ser culpa da gente, já outras são consequências de algum passo em falso que demos, todavia o mais importante não é achar o fator culpado responsável pelo nosso insucesso, e sim o que vamos fazer a partir do que se foi, do que foi destruído ou desconstruído, o que vamos fazer a partir dos vestígios ou mesmo do que nada restou. Entender o processo pelo qual algo deu certo ou fracassou é válido para evitarmos erros, passos incertos, para aprendermos a aproveitar oportunidades e explorarmos possibilidades, mas fora isso, é desnecessário ficar remoendo nossas frustrações e insatisfações. Mediante o que não deu certo é indispensável a persistência para continuarmos seguindo, deixando para trás o trajeto improdutivo e nos inspirarmos a replantar nossas sementes por outros caminhos.
A palavra para hoje é RECOMECE.
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