segunda-feira, 29 de abril de 2019

NÃO DEIXE DE VIVER O HOJE EM FUNÇÃO DO AMANHÃ




                Já reparou como a vida pode ser longa ou breve? E como perdemos a chance de desfrutar de grandes momentos, de boas companhias, da presença daqueles que amamos, e da oportunidade de fazer coisas que desejamos muito, mas que nos privamos porque deixamos muitas coisas para vivermos amanhã ou depois. Nos focamos tanto em construirmos ou realizarmos algo no futuro, que acabamos comprometendo o momento presente com a nossa ausência, pela nossa falta de tempo, pelos nossos compromissos, pelos nossos "depois a gente vê, ou depois a gente faz". Porém, a vida não nos dá garantias de tempo, de anos, e nem de começo e fim. A vida é uma incógnita, com um trajeto que pode se estender por muitos e muitos longos anos, ou de repente, de uma hora para outra, ela brutalmente termina. E quando perdemos nossas pessoas então percebemos o quanto as coisas perdem seu tamanho diante da morte, diante das interrupções inevitáveis. E percebemos também como perdemos tempo com coisas tão pequenas, e como deixamos de aproveitar coisas que possuem um valor imedível. Um minuto ao lado de alguém pode ser nosso último momento ao lado dessa pessoa, assim como o último telefonema, a última mensagem, o último sorriso, o último abraço. Por isso, em meio a correria dos nossos compromissos e das nossas responsabilidades, é preciso valorizarmos o nosso tempo, as nossas pessoas, as possibilidades, e a nossa oportunidade de amarmos, de nos doarmos, e de sermos presentes, para não convivermos no futuro com a frustração sobre o que não vivemos no passado. 


A palavra para hoje é VIVA!




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